Grupo à porta do hotel em Leningrado com os estudantes Russos
Na ponte de Carlos em Praga Interior do autocarro em viagem
França, Alemanha, Holanda, Dinamarca, Suécia, Republicas do Báltico (que já tinham saído da URSS), Polónia, Checoslováquia foram os países onde paramos.
Na URSS ainda governava o Gorbachev, mas já se percebia muito do se veio a passar depois. Na Universidade local a estátua de Lenine estava vandalizada, nos quartos das residências de estudantes cantavam-se baladas do exército branco e afirmava-se com orgulho nacionalidades diferentes da soviética.
O Muro de Berlim tinha caído no ano anterior e a unificação da Alemanha tinha-se oficializada poucos dias antes da nossa partida. A Europa estava a mudar e nós estivemos 5 dias no meio do furacão. As emoções que a viagem despertou não são fáceis de escrever e fico-me pelo registo da data.
Vinte anos depois reunimos parte dos 53 que participaram viagem. Foram muitos os que responderam à chamada. Entre fotografias e vídeos, que nos preservaram para memória futura, recuperamos do baú das preciosidades algumas gravações de um programa com que a Rádio Universitária do Minho cobriu a viagem.
alguns dos presentes 20 anos depois
Na ponte de Carlos em Praga Interior do autocarro em viagem
Há 20 anos tive a sorte de me meter, com mais 52 colegas da universidade, num autocarro de 2 andares da Caima e percorrer a Europa até à URSS (ainda era assim). Esses dias, particularmente os 5 passados em Leninegrado (actual S. Petersburgo), serão sempre uma das viagens da minha vida.
O autocarro viajava de noite e tentavamos enganar o sono na posição menos desconfortável que encontrassemos. As manhãs revelavam sempre outro país, outra língua, outra moeda. Chegados a cada novo local os motoristas iam dormir e às 24 horas o autocarro seguia novamente viagem. Os dias eram para nos aventurarmos nas cidades. Tomar banho foi em piscinas, saunas e estações de comboio e quando tivemos sorte. Todos prescindimos das condições de conforto em nome da aventura.
O autocarro viajava de noite e tentavamos enganar o sono na posição menos desconfortável que encontrassemos. As manhãs revelavam sempre outro país, outra língua, outra moeda. Chegados a cada novo local os motoristas iam dormir e às 24 horas o autocarro seguia novamente viagem. Os dias eram para nos aventurarmos nas cidades. Tomar banho foi em piscinas, saunas e estações de comboio e quando tivemos sorte. Todos prescindimos das condições de conforto em nome da aventura.
França, Alemanha, Holanda, Dinamarca, Suécia, Republicas do Báltico (que já tinham saído da URSS), Polónia, Checoslováquia foram os países onde paramos.
Na URSS ainda governava o Gorbachev, mas já se percebia muito do se veio a passar depois. Na Universidade local a estátua de Lenine estava vandalizada, nos quartos das residências de estudantes cantavam-se baladas do exército branco e afirmava-se com orgulho nacionalidades diferentes da soviética.
O Muro de Berlim tinha caído no ano anterior e a unificação da Alemanha tinha-se oficializada poucos dias antes da nossa partida. A Europa estava a mudar e nós estivemos 5 dias no meio do furacão. As emoções que a viagem despertou não são fáceis de escrever e fico-me pelo registo da data.
Vinte anos depois reunimos parte dos 53 que participaram viagem. Foram muitos os que responderam à chamada. Entre fotografias e vídeos, que nos preservaram para memória futura, recuperamos do baú das preciosidades algumas gravações de um programa com que a Rádio Universitária do Minho cobriu a viagem.
alguns dos presentes 20 anos depois
VIAGENS DA TERRA DOS OUTROS, 04.mp3
VIAGENS DA TERRA DOS OUTROS, 05.mp3
VIAGENS DA TERRA DOS OUTROS, 06.mp3
VIAGENS NA TERRA DOS OUTROS, 07.mp3
VIAGENS DA TERRA DOS OUTROS, 08.mp3
VIAGENS NA TERRA DOS OUTROS, 11.mp3
VIAGENS NA TERRA DOS OUTROS, 12.mp3
VIAGENS NA TERRA DOS OUTROS, 13.mp3
VIAGENS NA TERRA DOS OUTROS, 15.mp3
VIAGENS NA TERRA DOS OUTROS, 16.mp3
VIAGENS NA TERRA DOS OUTROS, 18.mp3
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