O Público de ontem, na última página, a propósito das iniciativas de um restaurante de Braga, trazia uma notícia sobre os recordes Guinness. Dei por mim a pensar como seria interessante fazer um estudo sobre estes recordes em Portugal. Verificar quantos e que tipo de recordes estão, ou foram registados, podia dar um retrato do Portugal de hoje. Naturalmente que existem muitos tipos de recordes, mas gostava de os separar em dois tipos básicos: recordes que resultam de iniciativas que visam determinado recorde e os outros. Parece-me elementar separar recordes como: a maior taxa de produção, a menor taxa de analfabetismo, a maior taxa de literacia, etc; de recordes como: o da maior francesinha, o maior número de Pais Natais, etc.
Não sei se esta apetência pelo Guinness World Records representa uma certa cultura pimba, sei é que não é exclusivo de iniciativas indivuduais. É que desde a oficial feijoada da Ponte Vasco da Gama, o próprio estado se tornou promotor desta glória efémera.
A verdade é que uma das obras mais importantes da Engenharia Civil do final do século passado, bandeira de uma das mais caras iniciativas de obras públicas. Intimamente ligada EXPO 98, foi inaugurada por um destes (des)prestigiantes recordes. Haja Portugal.
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