Tuesday, October 07, 2008

Nevosa

ao fundo a Fonte Fria
Pico da Nevosa visto do Sul

Ontem voltei a subir ao Pico da Nevosa. Foi a terceira vez que lá fui e pela primeira vez subi ao topo pelo Sul. Na primeira preferi não subir, a aventura pareceu-me demasiado arriscada. Fiquei, com a maioria do grupo que me acompanhava, a ver as subidas/escalada dos outros. No final ainda houve uma pequena troca de argumentos por aquilo que parecia ser um temeridade. Na segunda subimos pelo Norte e descobri então que havia um acesso fácil. Desta vez, ao seguir os companheiros mais destemidos, acabei por arrastar comigo um pequeno grupo. Não é muito complicada, mas numa passagem tive algum receio. Por mim e pelos companheiros que involuntariamente arrastei. É nestas alturas que percebo melhor os limites a que me impus na montanha. Ainda que perceba o prazer do "risco", ainda que goste da adrenalina que as condições de "stress" provocam, prefiro ir por onde me levam as minhas pernas. É por isso que modalidades de montanha não me atraem da mesma forma. Comecei tarde e há viagens para as quais já não posso/devo comprar o bilhete. Lá em cima o deslumbramento de sempre.

Mais tarde, num dos inúmeros prados, uma companheira de montanha, guia de serviço, desafiou-nos a uns exercícios de Yoga (não sei se com ou sem acento - já me explicaram que é muito diferente, ainda que não tenha percebido em quê - mas para o caso não é importante). Foram apenas curtos exercícios de respiração, mas souberam muito bem. A massagem também ajudou.

Os momentos mais altos foram, no entanto, o avistamento de fauna normalmente mais esquiva. Ainda que mantivessem as distâncias seguras, por momentos senti-me num episódio da BBC Vida Selvagem.

o grupo a relaxar (foto da White Angel)