Monday, January 03, 2011

Mata do Cabril


vale do Cabril fotografado desde Ruivas
Vale do Cabril (carta 30, a vermelho o local da minha foto))
Foto do incêndio (orientação norte/sul) realizada  desde Olelas – Entrimo – Concello de Ourense
blogue Bordejar
fotografia do Vale do Cabril antes do incêndio em 04.05.2010 (José Carlos Callixto)
fotografia do Vale do Cabril antes do incêndio em 04.05.2010 (José Carlos Callixto)

Um aspecto da Serra Amarela e do Vale do Rio Cabril visto após o Ramisquedo
(blogue Carris)

Ontem fui lamber as feridas para a serra. Há muito que sentia a necessidade de caminhar. Foi uma jornada curta e moderada (apesar da subida inicial) pelo que o corpo não se ressentiu da inactividade. Fui explorar uma parte da serra que há muito queria visitar: da Portela do Homem ao muro de Vilarinho da Furna.  Queria também satisfazer a curiosidade sobre as consequências do incêndio de Agosto. Mais concretamente, queria ver com os meus olhos os efeitos no vale do Cabril. Numa palavra: Devastador!

Ainda que nem sempre o fogo seja negativo, pois pode até ter efeitos regeneradores. Custa compreender como uma das reservas integrais do PNPG não consegue ser protegida. Mais uma vez foi um fogo que começou nos limites e foi progredindo. De Agosto lembro-me das sucessivas declarações que se desmentiam (aqui, aqui e aqui ). Na Mta do Ramiscal também não foi muito diferente. A verdade, é que 2 das 3 reservas integrais arderam nos últimos anos. A verdade é que nos últimos anos na Mata da Albergaria o fogo esteve do outro lado da estrada.  A verdade é que no vale do Cabril é o segundo fogo em 10 anos. Isto não devia fazer pensar?

A caminhada serviu ainda para ver a Serra de perspectivas diferentes - que não consegui captar nas fotos - e para me reencontrar com amigos.

Mais uma curiosidade:
http://www.publico.pt/Local/cabrasmontes-da-mata-do-cabril-poderao-ter-fugido-do-fogo-para-espanha_1452247

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