Numa caminhada recente tive a oportunidade de percorrer alguns dos segredos da serra da Cabreira com o Rui França que, pacientemente, anda a recuperar velhos caminhos esquecidos pelo tempo. Num dia quente, graças às descobertas do Rui, conseguimos andar quase sempre protegidos pela sombra das árvores e abrigados do calor. Um trilho que teve ainda no final a surpresa de descobrir o curso de uma levada que a aldeia de Agra tinha acabado de limpar. Cerca de 15 kms feitos num ritmo lento e pachorrento como era necessário e adequado para o meu excesso de formas. É que o raio da balança continua a contrariar a minha vontade e começo a ter dúvidas se o problema é da balança ou da vontade.
A caminhada permitiu-me ainda conhecer vestígios da Vacaria das Maçãs, uma tradição agro pastoril diferente das que conhecia nas serras do Gerês, Amarela, Soajo e Peneda. Uma forma diferente de organização da transumância que tentarei investigar, mas sobre a qual não está a ser fácil encontrar informação.
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